Ativistas internacionais pedem a liberdade de cristã condenada à forca no Paquistão


Ativistas internacionais pedem a liberdade de cristã condenada à forca no Paquistão

A mulher teria blasfemado contra Maomé 
As filhas de Asia mostram a foto da mãe, que pode ser executadaReprodução/dailymail.co.uk
Uma mulher cristã do Paquistão foi condenada à forca depois de ser acusada de blasfemar contra o profeta Maomé durante uma discussão com mulheres muçulmanas. Asia Bibi, de 46 anos, pediu um pouco de água para as mulheres, que recusaram, dizendo que ela era impura.
Horas depois do incidente, uma das mulheres denunciou Asia para um clérigo local, alegando que ela tinha feito comentários depreciativos sobre Maomé.
Como resultado das alegações, uma multidão foi até a casa de Asia e bateu nela e nos familiares. Depois, ela foi presa, acusada de blasfêmia, e sua família foi obrigada a fugir para se esconder. 
De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, apesar da indignação internacional, a mulher perdeu um recurso que pedia a anulação da sua sentença e agora ela aguarda a pena de morte. 
Dois importantes políticos que tentaram ajudar Asia foram brutalmente assassinados depois de deixarem a casa da mulher 
O advogado de Asia, Naeem Shakir, disse que os acusadores entram em contradição na maioria das vezes, e que duas testemunhas não compareceram ao tribunal na data do julgamento.
"Eu esperava uma decisão oposta. Nós vamos apresentar um recurso para o Supremo Tribunal Federal do Paquistão em alguns dias", disse o advogado. 
Ativistas dos direitos humanos dizem que a lei da blasfêmia no Paquistão é usada para favorecer extremistas religiosos, bem como paquistaneses, para "acertarem as contas pessoais" em alguns casos. 

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