Foragida, mulher que torturou rival com cigarro se defende em vídeo

Foragida, mulher que torturou rival com cigarro se defende em vídeo

Suspeita acusa vítima de se fazer de coitada e desabafa: "Minha vida está um inferno"

Ana Cláudia Barros, do R7*
Considerada foragida pela polícia, a mulher que foi filmada torturando uma adolescente na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, resolveu se defender usando a internet. Em vídeo de pouco mais de nove minutos, postado no YouTube, a jovem, que se apresenta como Elizângela Granneman, explica por qual motivo não se apresentou na delegacia e diz que não é uma "cobra". As imagens da agressão, motivada por ciúme, espalharam-se pelas redes sociais, provocando revolta.
Elizângela reclama que vem sendo julgada e que a vida dela "está um inferno". Ela acusa a vítima de "se fazer de santa, coitada" e interferir no relacionamento dela com o então companheiro. Em um determinado momento da gravação, a suspeita desabafa: "O mundo inteiro está contra mim. Eu peço desculpa para a [vítima], peço desculpas para a mãe dela e peço pra vocês tentarem ver o meu lado, porque eu não sou essa pessoa ruim". 
R7 informou sobre o vídeo à titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Praia Grande, Rosemar Cardoso Fernandes, que investiga o caso. A delegada declarou que Elizângela já teve a prisão temporária decretada e adiantou que pretende pedir a preventiva até o final deste mês.
— Estou aguardando o prontuário médico para classificar a natureza de lesão, se é grave ou gravíssima.
No vídeo, Elizângela chega inclusive a assumir que bateu na adolescente, mas nega que tenha realizado tortura: "Eu bati nela, bati mesmo porque ela foi uma safada, ela correu atrás de um cara casado. Eu me precipitei porque na hora da raiva a gente faz coisas que a gente não quer fazer. Mas não teve tortura. Fiquei com ela meia hora, 40 minutos, no máximo". 
Conforme a delegada, a suspeita vai responder por sequestro, cárcere privado, tortura e roubo, já que teria levado o celular da vítima. O fato de a garota agredida ser menor de idade é um agravante, destaca Rosemar.

Depoimento Elizangela Granneman por thevideos11

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