Obama condena "brutal assassinato" de refém britânico do Estado Islâmico

Obama condena "brutal assassinato" de refém britânico do Estado Islâmico

David Haines havia sido sequestrado na Síria em março do ano passado
David Haines havia aparecido pela última vez no vídeo da execução de um norte-americano pelo EIReprodução/nydailynews.com
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou no sábado (13) o "brutal assassinato" do voluntário britânico David Haines, que segundo um vídeo divulgado pela organização jihadista EI (Estado Islâmico) teria sido decapitado.
O presidente expressou o apoio dos Estados Unidos à Grã-Bretanha e assegurou que trabalharão juntos com uma "ampla coalizão" de nações para "degradar e destruir" o grupo jihadista que representa uma "ameaça para nossos cidadãos".
"Os Estados Unidos condenam nos termos mais fortes o assassinato brutal do cidadão britânico David Haines pelo grupo terrorista. Nossos corações estão com a família de Heines e os cidadãos do Reino Unido", assinalou Obama.
Obama assegurou que trabalharão com uma coalizão de nações da região e de todo o mundo para levar os responsáveis por este "ato degradante" perante a justiça.
O Ministério das Relações Exteriores britânico afirmou que trabalhava "com urgência para verificar" um vídeo supostamente divulgado pela organização jihadista que mostra a decapitação do voluntário britânico David Haines.
— Tomamos conhecimento do vídeo e estamos trabalhando com urgência para verificar seu conteúdo — afirmou um porta-voz do Foreign & Commonwealth Office sobre a suposta execução de Haines, de 44 anos, que foi sequestrado em março do ano passado.
O vídeo divulgado começa com algumas imagens do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, antes de Haines, vestido com uma túnica laranja e ajoelhado ao lado de outro homem, aparecer na tela. A vítima olha para a câmera e diz:
— O meu nome é David Cawthorne Haines e eu gostaria de declarar que considero David Cameron inteiramente responsável pela minha execução. Cameron juntou-se voluntariamente a uma coligação com os Estados Unidos contra o Estado Islâmico, tal como o seu antecessor, Tony Blair.
Haines afirma ainda que "infelizmente, somos os britânicos os que acabaremos pagando o preço pelas decisões egoístas de nosso parlamento".
O carrasco, que fala com aparente sotaque britânico, diz nas imagens que a "aliança com os Estados Unidos" só levará Cameron "e sua gente" a "outra guerra sangrenta e impossível de ganhar".


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