Contrato de Roberto Carlos com a Friboi era muito mais alto do que se imaginava: R$ 45 milhões
Quando Roberto Carlos apareceu num comercial de carne, em fevereiro deste ano, a polêmica foi imediata. Até onde constava para boa parte do público, o astro era vegetariano. Acrescente-se a isso o fato de que ele não é presença constante em campanhas publicitárias devido ao cachê alto que alguém de sua estirpe costuma cobrar, e logo se conclui: certamente não foi por pouco dinheiro que ele topou. Nem nas mais exageradas especulações, porém, chegou-se perto do real valor do contrato. Falou-se em R$ 25 milhões e, na verdade, o prometido era pagar R$ 45 milhões pelo serviço.
Promessa que não será cumprida, conforme revelou o jornal "O Estado de S. Paulo": a JBS, frigorífico que contratou o Rei para campanhas das marcas Friboi e Swift, rescindiu o contrato por considerar os resultados abaixo da expectativa de um investimento tão robusto. Eram dois contratos, na verdade. Um de R$ 22,5 milhões que seriam pagos no Brasil, outro de R$ 20 milhões (pelo câmbio da época da assinatura) que ele receberia no exterior. A reportagem do jornal analisou os documentos do processo que surgiu devido ao fim indigesto da relação entre Roberto e o contratante.
A montanha de dinheiro seria paga em cinco parcelas, das quais apenas a primeira foi depositada. Com o rompimento, a briga na Justiça girava em torno do valor de indenização. Os advogados de RC pleiteavam os R$ 7 milhões previstos no contrato, enquanto a JBS se dispunha a pagar apenas metade disso. No mercado, corre que já houve acordo e que a quantia acertada não será divulgada.
Ironicamente, no comercial ouvia-se a música "O Portão", em que Roberto diz "eu voltei, agora pra ficar". Pelo visto, não era bem assim.
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